terça-feira, 24 de setembro de 2013

Body Combat - as 13 regras divinas


Regra número 1

- Aquecer. 

Regra número 2 

- Não cumprindo a regra número 1, começar devagar.

Regra número 3

- Não aumentar a intensidade quando há possibilidade de não o fazer.

Regra número 4

- Não desprezar a regra número 3 se a última vez que se fez exercício foi para aí em 1927.

Regra número 5 

- Desprezando a regra número 3 e 4, não treinar como se se tratasse de um recrutamento-para-o-alistamento-nos-Marines.

(E não adianta fazer um olhar do demo à pessoa que nos convenceu a ir, já que a opção de treinar como se não houvesse amanhã foi nossa).

Regra número 6

- Já que se desprezou a regra número 3, 4 e 5, fazer alongamentos à homem e não pensar "sou rija, isto já está mais que alongado". 

Regra número 7 

- Desprezando a regra número 3, 4, 5 e 6, sair do ginásio e ir à farmácia mais próxima abastecer o stock caseiro de Momen Gel e Thrombocid.

Regra número 8

- Ouvir as palavras sábias de quem diz "amanhã não te levantarás".

Regra número 9 

 Desprezando a regra número 8, proteger os dentes na manhã seguinte porque o mais provável é espetá-los, certeiramente, na parede mais próxima ao tentar levantar.

Regra número 10 

- Já que se desprezou a regra número 7, mas havendo algum resto de pomada para as dores musculares, besuntar como se de creme de baunilha e côco se tratasse.

Regra número 11

- Dar 500 chibatadas nas costas por mau comportamento. Depois disso, pedir massagens à cara metade ou a quem se meter a jeito.

Regra número 12

- Viver com o facto de que, nos próximos dias, o andar vai ser de quem andou a ser abalroado por um camião Tir. Não vale evitar escadas.

Regra número 13

- Agradecer à pessoa que nos convenceu a ir, porque mesmo assim não podia ter sido melhor.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Há dias assim...


"O Peso Bruto da Irritação"


"(...)
Passamos mais tempo e gastamos mais coração a sermos irritados do que em qualquer outro estado de espírito.
Apaixonamo-nos uma vez na vida, odiamos duas, sofremos três, mas somos irritados pelo menos vinte vezes por dia. Mais que o divórcio, mais que o despedimento, mais que ser traído por um amigo, a irritação é a principal causa de «stress» — e logo de mortalidade — da nossa existência.

É a torneira que pinga e o colega que funga, a criança que bate com o garfinho no rebordo do prato, a empregada que se esquece sempre de comprar maionese, a namorada que não enche o tabuleiro de gelo, o namorado que se esquece de tapar a pasta dentrífica, a nossa própria incompetência ao tentar programar o vídeo, o homem que mete um conto de gasolina e pede para verificar a pressão dos pneus, a mania de pôr o pacotinho vazio de açúcar debaixo da chávena de café, a esferográfica de Mário Crespo... (...)

É nos engarrafamentos, na bicha do supermercado ou do multibanco, no cinema atrás do cabeçudo que não nos deixa ver, no autocarro cheio de gente, que somos diariamente irritados. Há-de reparar-se que as pessoas que mais nos irritam são as que estão à nossa frente. São estas as pessoas que demoram, que levam horas a tirar o porta-moedas para pagar o táxi, que insistem em passar um cheque para comprar um quilo de cebolas e uma embalagem de Super-Pop, que se mexem na cadeira e desembrulham rebuçados durante a cena mais dramática do filme, que têm um tempo de reacção ao semáforo verde de aproximadamente 360 segundos, que pagam as contas da água, da luz e do telefone ao Multibanco, que se esquecem de tomar banho antes de usar um transporte público e depois insistem em esfregar-se contra quem tomou".

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Marginalíssimo


E hoje é altura de vir partilhar outro restaurante onde gosto bastante de ir jantar. Tem as melhores batatas fritas que já comi até hoje. Chama-se Marginalíssimo e está situado em Paço de Arcos, no Concelho de Oeiras. Apesar de estar mesmo virado para a Avenida Marginal, é um restaurante bastante difícil de encontrar. Não possui nenhuma identificação e consiste naquilo a que chamo de "típica casa portuguesa", com a tão famosa loiça Bordalo Pinheiro. Quando voltei lá há uns tempos, acabei por tirar só uma fotografia, mas é possível visualizar mais fotos aqui, que foi de onde retirei as que partilho de seguida.





O aspecto do restaurante é mesmo este, um ambiente rústico e bastante acolhedor. Dá sempre a sensação de que estamos em "casa". Por ser de noite, acabei por não tirar fotografias à fachada, mas pode-se dar um olho aqui. "É uma casa portuguesa, com certeza!".

(única foto péssima que tirei)

E agora a comida... Bem, não há muito que enganar. Existem três menus, o Fondue de Vitela, o Fondue de Vitela com Gambas, e o Fondue Brasileiro, que obrigam a ficar horas à mesa a saborear cada garfada. Atiro-me sempre ao Fondue de Vitela. Tanto a bebida como a comida são à descrição. Do menu fazem parte o pãozinho, a manteiga de chouriço, as azeitonas temperadas, uma travessa com as melhores-batatas-fritas-do-mundo, outra travessa com frutas frescas variadas - que vão desde a banana, melão, uvas, pêssego, manga, kiwi passando por laranja e ananás - um prato grande de salada fresca, pratos de carne, bebidas como sangria de vinho branco ou de vinho tinto, entre outras, e para fazer conjunto com as melhores batatas fritas do mundo, nada melhor do que os 6 molhos divinais que vêm para a mesa: molho de alho, de queijo, de caril, de picles, molho cocktail e molho picante. E, no final, estão também incluídos os profiteroles com chocolate derretido que sabem "q'nem ginjas" depois do repasto. 

 (As batatas mereciam ter uma fotografia!)

Fica assim mais uma ideia para uma refeição diferente. É um restaurante com um preço mais elevado relativamente aos restaurantes que já mencionei anteriormente (que vão desde os 7 aos 12 euros sensivelmente). No Marginalíssimo, o preço ronda os 20 euros, pelo que é o sítio ideal para um jantar mais especial e de preferência com mesa reservada junto à janela, para se sentir a brisa e ver o mar. No entanto ninguém se arrepende. É de sair de lá a rebolar tal é o bunker de comida que se trás na barriga.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Cá vem mais um...

The Conjuring



... Em que não sei se ria, se chore, se vomite ou se morda a pontinha dos dedinhos. Este é outro dos (poucos) filmes de terror que acho que está bem feito e que vale a pena assistir. O truque é ver logo de seguida o Despicable Me 2 para esquecer.