domingo, 28 de julho de 2013

Ontem foi dia de ver isto

The Wolverine



E é Wolverine do início ao fim! Gostei muito do filme, tal como gostei de todos os outros. Mas este é diferente. Enquanto o X-Men Origins conta a história do começo, englobando mais personagens do X-Men, este filme é uma história paralela apenas da vida do Logan, que vira eremita após o X-Men Last Sand, onde morre o Professor Xavier e a Jean. E para quem vai ver, esperem um pouco até o final dos créditos principais. Há uma surpresa boa no fim.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Hamburgueria do Bairro


Desde que o Chili's fechou em Telheiras, que se abriu um grande vazio com a partida do compincha Big Mouth Burger Bites... Este desgosto tem sido preenchido pelo Legendary Burger do Hard Rock Cafe (óptimo, mas caro...) e por dois hambúrgueres do The Great American Disaster, o Cream Cadillac e o Gentlemen Prefer Onions (bons, bons, bons, com óptima relação preço/qualidade e ainda melhores se rematados pelo bolo de chocolate com gelado), até que agora, finalmente, foi altura dos hambúrgueres da Hamburgueria do Bairro virem ajudar no processo de recuperação. A curiosidade já era mais que muita, até que surgiu a oportunidade de ir, pela primeira vez, à hamburgueria do Príncipe Real.


É um espaço muito agradável e clean, preenchido por cadeiras e mesas altas, onde já estão os molhos e os guardanapos. É a típica hamburgueria para ir com os amigos e onde se vai conversando e saboreando o hambúrguer e as batatas à mão. Existe uma enorme variedade e o difícil é escolher. Existem hambúrgueres de vaca, de frango e, ainda, vegetarianos, além de que existem alguns que figuram na página da Hamburgueria do Bairro do Facebook, e que não aparecem na ardósia.


Eu pedi um Piu-Piu (acima), que é um hambúrguer de frango com cogumelos, queijo Brie, alface, tomate, e molho de mostarda com mel. À parte, pedi ainda um ovinho estrelado para molhar as batatas fritas caseiras, que são óptimas, e vêm com um toque de oregãos. Não dá para resistir a queijo Brie derretido, muito menos com cogumelos pelo meio... Fez logo com que quisesse empaturrar-me de "Pi-piús" a vida toda.

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Além do Piu-piu foram pedidos ainda o Duplex (na imagem), que é um hambúrguer duplo de vaca com alface, tomate e queijo Cheddar, e o Caco (que me esqueci de fotografar), que é também de vaca mas com pão do caco, queijo Brie, rúcula, tomate frito e manteiga de alho (quase um "pi-piú").


Por fim, e para o estômago guloso, completou-se a felicidade com uma deliciosa panacota de frutos silvestres. Assim, não podia deixar de vir partilhar a experiência. Fica a sugestão para quem quer comer uns deliciosos hambúrgueres e bastante em conta, algures pela cidade de Lisboa. E agora venham os "pi-piús" da Hamburgueria do Bairro do Restelo e de São Bento...

domingo, 21 de julho de 2013

Esta tinha sido a notícia perfeita de hoje...


Super-Homem e Batman juntos em novo filme


"Os super-heróis Super-Homem e Batman vão enfrentar-se num novo filme, anunciaram no sábado, na Califórnia, os estúdios Warner Bros e o realizador da superprodução "O Homem de Aço", que saiu para o circuito comercial este ano."

Até ter lido o primeiro parágrafo...

"O novo filme foi anunciado pelo realizador Zack Snyder, cabendo ao ator Henry Cavil o papel de Super-Homem, enquanto o intérprete de Batman não foi ainda escolhido, uma vez que Christian Bale "abandonou a sua capa", depois da terceira e última versão do "Cavaleiro das Trevas", no ano passado."

Batman que é Batman, tem de ser com o Christian Bale.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Infecção urinária


Como ando numa luta que nunca mais acaba, achei por bem vir partilhar umas ideias, que talvez sejam úteis, para quem anda no meio da guerra. Já me foi esclarecido pelos médicos inúmeras vezes, e volto a referir, que a infecção urinária não é sexualmente transmissível, não é contagiosa por contacto físico e não se "apanha" numa casa de banho pública (o que não quer dizer que se ande para aí a esfregar no tampo da sanita - convém manter os cuidados básicos de higiene que passam por: não sentar, não usar o papel higiénico logo à mão (usar os quadrados seguintes) e não puxar o autoclismo ao ver "urina alheia" deixada por alguém (puxar apenas no final de tudo)), caso contrário apanhávamos todos infecções, umas atrás das outras. Deve-se mesmo ao facto de, no caso das mulheres, terem os canais próximos, daí estas histórias não serem tão frequentes nos homens. 

Dicas a reter:

1 - Beber água como se não houvesse amanhã e não passar horas seguidas sem ingerir uma única molécula de H2O. Os rins não trabalham tanto e, muitas vezes, com a roupa apertada e com o tempo mais quente, cria-se o ambiente ideal para o desenvolvimento destas infecções (o que para quem já tem tendência, é ouro sobre azul).

2 - Assim que os primeiros sintomas aparecem, ir ao médico e não esperar que haja uma batalha campal no tracto urinário, de glóbulos brancos VS bactérias. O que ganha é, efectivamente, a bactéria. 

3 -  Mesmo que dê vontade de ir à casa de banho de 5 em 5 minutos (e mesmo que saia sangue na urina), é MUITO importante nunca parar de beber água. 

4 - Ir logo que possível ao médico e tentar fazer uma análise que ajude a identificar qual a estirpe que está a causar a infecção, de modo ao antibiótico ser adequado e se evite tomar medicamentos que não vão surtir efeito.

4 - Durante o tratamento, respeitar SEMPRE o número de dias e os horários das tomas dos medicamentos. É fundamental! As bactérias têm o seu ciclo de replicação e mesmo que os sintomas aliviem, nunca se deve parar o tratamento. 

5 - Beber água e mais água MESMO que os sintomas tenham desaparecido durante o tratamento. É, de facto, uma das maiores ajudas à prevenção e à cura. Ajuda a limpar tudo o que há para limpar, mantendo os rins sempre a funcionar, e evitando que alguma bactéria pense em voltar a formar família. 

6 - (Como me aconteceu) Se os sintomas voltarem, passado uns dias, de uma forma mais branda, não esperar que estes passem sem a administração de uma nova terapêutica. Se for num dia em que não seja possível ir ao médico, ingerir muita água e tentar aliviar os sintomas com chá de pau de cerejeira ou outras mezinhas. Numa situação de desespero, tomar o analgésico/relaxante muscular que se tomou antes, e ir ao médico logo que possível. Os sintomas têm tendência a piorar bastante, pois é sinal que a infecção voltou e que, por sua vez, o bicho não morreu. Muito provavelmente é necessária a administração de um outro antibiótico, que tem de ser SEMPRE prescrito pelo médico. Não adianta esperar. Só faz com que a dor chegue a um ponto insuportável e com que, provavelmente, se deite tanto sangue ao urinar, que parece que as bactérias estão a colonizar tudo de espada em punho. 

7 - Ir à casa de banho sempre que dá vontade, sem nunca, mas nunca, reter a urina, sendo muito importante limpar sempre de frente para trás (mulheres!).

8 - Se possível, tentar dormir sem roupa interior e ingerir muita laranja, porque a vitamina C acidifica a urina, o que dificulta a colonização bacteriana, evitando infecções.

9 - (Como nunca se sabe o que para aí vai e não querendo ferir susceptibilidades): Mudar de roupa interior todos os dias e, mesmo que não se tome banho todos os dias, usar o bidé (ele existe por algum motivo) para lavar as partes baixas, secando-as imediatamente com uma toalha - mais uma vez, sempre de frente para trás.

12 - Beber chá de pau de cerejeira ou de folhas de arando, que podem não curar, mas ajudam (mesmo!) a aliviar os sintomas. 

11 - Por fim, não desesperar, ter paciência, tentar descansar e muitas vezes meter mais umas almofadas na cama, porque ajuda a aliviar a dor que pode surgir na região lombar. 

E aqui vão mais umas dicas extra partilhadas pela Sofia:

- "Quando estamos mesmo aflitas e o antibiótico ainda não está a fazer efeito, vapor de água quentinha na zona em questão (usando o bidé), ajuda a aliviar os sintomas."

- "Quanto a dicas sobre locais potencialmente "de risco" para apanhar infecções urinárias, temos ainda os jacuzzis, que por terem água quente e serem utilizados por muita gente, são o local ideal para as bactérias proliferarem e depois quem sofre é a nossa uretra. Outro local são os duches nos balneários, por exemplo de ginásios, principalmente aqueles em que temos de estar constantemente a carregar no botão para a água sair... não é propriamente muito higiénico, por isso mais vale aguentar um bocadinho e tomar banhinho em casa "

E agora vou só ali beber mais litro e meio de água e já venho... 

sábado, 13 de julho de 2013

Força São Pedro

Guincho


Diz que há poucos dias estava assim... 


E quando uma pessoa pode finalmente ir à praia, eis que surge toda uma carga de nuvens e de nevoeiro. Como diz o Bonga, tenho uma lágrima no canto do olho.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Há coisas curiosas


"Nós Estamos num Estado Comparável à Grécia"


"Nós estamos num estado comparável, correlativo à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma ladroagem pública, mesma agiotagem, mesma decadência de espírito, mesma administração grotesca de desleixo e de confusão. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um país católico e que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa – citam-se ao par a Grécia e Portugal. Somente nós não temos como a Grécia uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião, uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da arte". 

Eça de Queirós,  Farpas - 1872

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Experiência IMAX



E tal como tinha dito no post anterior, ir ver o Man of Steel foi outra história. Após ter visto o World War Z no cinema, houve logo de seguida (e finalmente) oportunidade para ir experimentar a nova sala IMAX, no Centro Comercial Colombo. 


Depois de se percorrer o corredor com as várias salas de cinema, avista-se um ponto com duas portas automáticas, que permite a entrada na ala "IMAX", que possui um local de venda de bebidas e aperitivos e onde nos são emprestados os óculos, que são devolvidos no final. Posteriormente, ao entrar na sala IMAX, a diferença relativamente às outras salas de cinema torna-se óbvia (como se pode ver aqui): além de se entrar num ambiente em tons de azul, a tela é ENORME (Image Maximum indeed!), a sala é enorme e as cadeiras são diferentes, mais altas e com o assento mais curto, o que obriga a uma postura mais direita, estando também mais próximas da tela. Os óculos (que me esqueci de tirar fotografia), são semelhantes aos óculos 3D que são vendidos nos cinemas Zon Lusomundo, no entanto são maiores, fazendo mais calor e pesando mais que os óculos convencionais.


Fora o calor devido aos óculos e a "aparente" falta de ar condicionado, já que a sala acaba por aquecer mais tendo em conta as suas características, no que toca à experiência, é brutal. Os olhos custam mais a adaptar e, de início, parece que se corre a tela de uma ponta à outra, de forma a observar a cena e a ler as legendas. Mas, posteriormente, entra-se completamente no filme e a postura direita é automaticamente mantida. Apesar da qualidade da imagem e do efeito 3D não me ter parecido ser tão bom como nas apresentações anteriores (que de facto deixam qualquer pessoa de olhos esbugalhados), a luminosidade e o contraste da imagem são impressionantes, o que acaba por compensar em muito essa diferença. O som, esse, é c-o-m-p-l-e-t-a-m-e-n-t-e esmagador, sendo muito mais potente e envolvente que o som das salas convencionais. O Super-Homem voa e nós voamos com ele, assim como ele luta e nós levamos com os socos.


No fim, apesar do bilhete ser 10 euros, a pessoa fica com uma lágrima no olho por verificar que acaba por não ser muito mais caro que um filme 3D, numa sala normal. Nesse dia quase que me esquecia que tinha visto o World War Z (que até foi porreiro e vê-se bem). Além da sala IMAX e gostos à parte, o Man of Steel é um bom filme. A referência que tenho é de ver o Christopher Reeve a voar durante toda a minha infância e de, na altura, adorar os filmes. Hoje em dia, o Super-Homem não me dizia nada como super-herói, no entanto gostei muito do filme. Sei que há bastantes críticas, tanto boas como más, mas a minha é positiva, mesmo achando que o desenrolar da história acontece a uma velocidade tremenda.  

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Maratona cinematográfica




E quando o calor aperta, nada melhor que meter os filmes em dia. Começou-se no World War Z (é porreiro, vê-se muito bem, mas sem dúvida que se não fosse o Brad Pitt, não puxava tanto a curiosidade de o ir ver - e viva à Pepsi!), passou-se pelo Man of Steel (outras histórias), pelo Redemption (não fosse o Jason Statham e tinha adormecido na primeira meia hora de filme) e por fim, um que que ainda não tinha sido visto, o The Croods, (gosto muito de animações, mas desta não esperava ter gostado tanto!) que foi uma boa lufada de ar fresco já no sossego do lar.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Viva à lambida portuguesa


Como sempre, não podia ser mais actual. À medida que os anos vão passando, tudo o que é mau neste país tem tendência a refinar. E infelizmente, nos dias que correm, há cada vez mais pessoas a lamber tudo aquilo que a língua alcança, em vez de se preocuparem com a sua evolução enquanto "gente". É verdade que há-que ser esperto numa sociedade onde pisar tudo e todos não é uma preocupação. Mas há uma diferença entre ser esperto e ser um lambe-tudo. Está difícil de compreender que a categoria de uma pessoa anda de mãos dadas com o seu carácter. É nessa base que tudo assenta. É a partir daí que se trabalha e que se conquista tudo aquilo que se torna verdadeiramente sólido e útil, tanto para o indivíduo como para a sociedade na qual ele está inserido. O resto não passa de parasitismo. Não trás nada de novo. Aliás, o objectivo nem passa por trazer algo de novo ou de útil, nem mesmo por tentar atingir cada meta com carácter, determinação, garra e empenho, o objectivo passa sim por olhar para o próprio umbigo e tentar enfeitá-lo de várias maneiras possíveis, lambendo e pisando tudo o que tiver de ser. Tudo o que é fácil, facilmente se torna efémero. Enquanto a mentalidade assentar no cultivo da lambida em vez de assentar no cultivo do carácter e da conquista, estes textos vão continuar a encaixar como uma luva, numa sociedade em que a preocupação se foca no desenvolvimento de indivíduos superficiais e no desenvolvimento da capacidade de "engraxanço" para subir na vida.


"O Engraxanço e o Culambismo Português"


"Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. 
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. 
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores,os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc... Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso. 
Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada. O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas.Ninguém gostava de um engraxador. 

Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu. O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu. Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu. Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo. 

(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional. O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês". 

Miguel Esteves Cardoso, in "Último Volume"

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Hoje foi dia de ver isto ("só" dois meses depois)

Evil Dead



É o chamado "não sei se vomite, não sei se tape a cara, não sei se me morda, não sei se me ria". E, na altura da estreia, ainda esteve em discussão ir ou não ir ao cinema ver o filme... É-que-nem-pensar. O som já faz bem o seu papel em volume normal. Está um bom filme dentro do género, sim senhor. Exagerado que não se aguenta. Três décadas depois aqui está ele. E "duas décadas depois" de ter estreado, está finalmente visto.