quinta-feira, 30 de maio de 2013

E sai mais um DIY...

Pulseira com fita entrelaçada


Tal como já tinha dito anteriormente, se há coisa de que gosto é de aproveitar tudo o que me vem parar às mãos e que, às vezes, acabo por guardar sem saber que utilidade hei-de dar, até que mais tarde acaba por surgir uma ideia. Como na última vez me tinha sobrado corrente, decidi aproveitar e juntar uma fita vermelha e uma fita branca que vieram numas caixas de doces. Fui buscar fechos, argolas e, no meio da tralha, ainda desencantei duas estrelas-do--mar.


Comecei por juntar as argolas da corrente e unir até ter o comprimento desejado.


Depois peguei na fita branca e dourada, prendi-a com um nó normal numa das extremidades da pulseira e comecei a entrelaçá-la ao longo da corrente, até chegar ao outro extremo e voltar a rematar com um nó.


Posteriormente, numa das pontas da corrente juntei um fecho com uma argola e na extremidade oposta adicionei outra argola de modo a poder fechar a pulseira. 


Com a pulseira já feita, juntei a estrela do mar para dar um ar mais mimoso...


...E o resultado foi este...


É extremamente simples e acaba por ser mais uma forma de aproveitar o material que, à partida, fica parado em casa, sem utilidade nenhuma. Eu gosto muito de pechinchas destas e, por isso, tinha de vir partilhar. Fica a sugestão.

Centro de Recuperação do Lobo Ibérico


Recentemente tive oportunidade de estar no Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI) que é gerido pelo Grupo Lobo, uma organização não governamental de ambiente, sem fins lucrativos, que promove a investigação, conservação e educação ambiental sobre o lobo em Portugal, cujas populações, infelizmente, se apresentam com o estatuto de "Em Perigo de Extinção", segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.




















O CRLI, não sendo um zoológico, é um santuário, que foi fundado em 1987 com o intuito de facultar um ambiente em cativeiro para lobos que não possam viver em liberdade (provenientes de armadilhas, cativeiro ilegal, parques zoológicos, vítimas de maus tratos ou que ali nascem e que permitem a existência de um pool genético), promovendo também a realização de estudos em comportamento animal e a mudança de mentalidades, que é tão essencial para a conservação desta sub-espécie. O CRLI está situado no Gradil e ocupa um terreno com um total de 17 hectares, onde existem 10 cercados. É um espaço bastante agradável, com uma vista linda sobre o vale e onde é possível estabelecer um contacto directo com a natureza e observar os lobos, num ambiente idêntico ao seu habitat natural. 


Gostei bastante de lá estar e fica assim a sugestão de um passeio diferente, para dias solarengos que (esperemos!) comecem a dar o "ar de sua graça". Para quem gostaria de visitar o CRLI, os horários e condições podem ser consultados aqui, assim como o programa de voluntariado, que é sempre tão importante e que proporciona experiências verdadeiramente enriquecedoras.  


Existe ainda uma loja no CRLI onde é possível comprar recordações muito mimosas. Esta loja está também presente no facebook do Grupo Lobo e as encomendas podem ser efectuadas através do e-mail crloboiberico@fc.ul.pt. Como não conta com apoio estatal, a manutenção do CRLI é feita apenas com os recursos obtidos através destes produtos da lojinha, das visitas, dos donativos, do programa de voluntariado e de adopções. Por estar em risco de fechar, recentemente o Grupo Lobo lançou a campanha "Não Deixe os Lobos Sem Abrigo", que pode ser consultada aqui, que já permitiu angariar quase 60% do valor necessário para a compra do terreno onde está situado o CRLI. No entanto, há ainda um longo caminho a percorrer até estar assegurado de que estes lobos não ficam sem lar.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

E, 20 anos depois, nada mudou

"Portugalite"


"Entre as afecções de boca dos portugueses que nem a pasta medicinal Couto pode curar, nenhuma há tão generalizada e galopante como a Portugalite. A Portugalite é uma inflamação nervosa que consiste em estar sempre a dizer mal de Portugal. É altamente contagiosa (transmite-se pela saliva) e até hoje não se descobriu cura. 

A Portugalite é contraída por cada português logo que entra em contacto com Portugal. (...) Suponhamos então que Portugal é fundamentalmente uma meretriz, mas que cada português está apaixonado por ela. (...) existem cinco sinais (...) que demonstram que os portugueses, contra a vontade e contra a lógica, continuam apaixonados por ela, por muito afectadas que sejam as «bocas» que mandam. 

Em primeiro lugar, estão sempre a falar dela. (...) Bebem uns copos, chamam-lhes uns nomes, e confortam-se todos com o facto de não sofrerem sozinhos. (...) E, quando dez milhões de lágrimas caem para dentro do vinho tinto que seguram nas mãos, todos abanam as cabeças, dizendo em uníssono «e hoje é o que se sabe...». 

(...) Como qualquer apaixonado arrependido, o português acha Portugal má como as cobras, mas... lindíssima. O facto de ser tão bonita de cara (as paisagens, as aldeias, a claridade, o clima) só torna a paixão mais trágica. (...) O que não se pode dizer é «Portugal é um país feio». Nunca. Também neste aspecto se comprova a paixão.

Em terceiro lugar, os portugueses só deixam que outros portugueses digam mal de Portugal. (...) Qualquer estrangeiro que tenha a ousadia e o mau gosto de se fazer esquisito frente aos avanços despudorados de Portugal está condenado ao maior desagrado de todos. 
(...)
Em quarto lugar, apesar do português passar o tempo a resmungar e a queixar-se quando está perto de Portugal, sabe-se o que lhe acontece quando está há muito tempo longe dela. Os grunhidos transformam-se em gemidos e as piscadelas de olho já não vencem senão lágrimas. E pensa invariavelmente: «Portugal é uma bruxa, mas antes mal tratada por ela do que bem por outra donzela...»

Em quinto e último lugar (e o «Quinto» não é fortuito), temos a derradeira prova da paixão do português por Portugal. Tem a ver com a ideia que ele tem do que Portugal podia ser. Para cada português, «isto podia ser o melhor país do mundo se...» (Segue-se uma condição invariavelmente impossível de se cumprir). A miragem deste país potencial é um paraíso que agrava substancialmente o inferno que os portugueses já supõem aturar. (...)

Estas expectativas insaciáveis revelam-se na saudável mania que têm os portugueses de comparar Portugal só com a pequena minoria de países que se encontram em muito melhor situação. Para um português, Portugal é o país mais pobre do mundo. Isto é, do mundo «que interessa». Se lhe falarmos nos demais 75% que estão piores que nós, diz logo: «Está bem, mas isso nem se fala...» (...)

(...) Entretanto, compreende-se que o difícil não é amar Portugal — o difícil é deixar de amá-lo, também porque é sempre difícil nós sermos felizes."

Miguel Esteves Cardoso, in "A Causa das Coisas"

Chihuahua time I







segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ontem foi dia de ver isto...

Fast & Furious 6



É verdade que isto já parece a saga "Saw", nunca mais acaba e há sempre argumento para uma nova sequela. Mas faz bem o seu papel em entreter, cheio de acção e onde o impossível acontece. No geral gostei e veio consolidar os enredos anteriores. De acordo com o que foi dado a entender, o próximo (sim, vai haver próximo) vai ser interessante, desta vez com o Jason Staham.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Feira do Livro



Começa hoje o evento que todos os anos vem dar vida ao Parque Eduardo VII, em Lisboa. A 83ª edição da Feira do Livro. Este ano, seguramente, a não perder.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

domingo, 19 de maio de 2013

"Cada chávena de chá representa uma viagem imaginária"

Chá da Barra Villa


Há uns tempos, uma grande amiga levou-me a lanchar num sítio diferente, onde não fui tentada a pedir o típico palmier simples/napolitana mista com um chá de saqueta ou leite com chocolate. Se há pessoas viciadas em café, eu sou uma completa amante de chá e, por isso, fui feliz num sítio acolhedor chamado Chá da Barra Villa, no Centro Cultural Palácio do Egito, em Oeiras, que tem uma decoração interior baseada no azulejo tradicional português e onde nos sentamos naquilo a que eu chamo de "típica mesa portuguesa", com a toalha de pano branco estendida e onde só apetece comer, conversar e sorrir.



Veio para a mesa o lanche do Chá da Barra, que consiste em dois scones, que vieram bem quentinhos e aconchegados num paninho, tal como eu gosto, com doce e manteiga, chá aromatizado, ou outras infusões, e uma fatia de bolo. Os chás são extremamente saborosos e têm nomes bastante apelativos, como Apanhador de Sonhos, África Minha ou Paraíso Exótico. No que toca a bolos, são caseiros e existe uma panóplia à escolha, desde: Bolo de Chocolate com Leite Condensado ou Bolo de Chocolate com Natas e Fruta; Cheesecake; Bolo de Crepes com Chocolate, Natas e Praliné; Bolo de Côco; Bolo de Bolacha com Creme de Manteiga; Bolo de Maçã e Côco ou Bolo de Maçã e Canela; entre outras perdições gastronómicas. Além disto, é também possível a pessoa perder-se em tostas, torradas em pão saloio, crepes, gelados, salgados, sumos de fruta natural, bolachas, bolinhos e por aí fora. Aconselho vivamente!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Suporte para brincos


Hoje decidi partilhar uma ideia, que surgiu há bastante tempo, para resolver o problema de arrumação dos imensos brincos que costumava ter espalhados por caixinhas. É algo simples e que considero ser bastante útil, até mesmo para pendurar outro tipo de objectos. É preciso uma moldura (de um quadro antigo ou de alguma fotografia), papel decorativo (que guardo sempre dos ramos de flores que me vão oferecendo) e, dependendo da moldura, um cartão que sirva de suporte.


Enrolo o papel à volta do cartão e coloco-o na moldura (às vezes pode ajudar colocar algodão entre o papel e o cartão, de modo a ser mais fácil de espetar os brincos na altura de os pendurar). E no fim, coloco a parte de trás da moldura.  




No caso da moldura ser de madeira, é possível agrafar apenas o papel na parte de trás, sem necessidade de nenhum cartão ou outro tipo de material.


Et voilà, no final fica um suporte simpático e que dá imenso jeito na altura de escolher os brincos a colocar.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

"Para viajar basta existir"

Nazaré







E para quem vai à Nazaré, recomendo vivamente o restaurante "A Tasquinha", mesmo na Rua Adrião Batalha. Apesar de ser um restaurante informal, foi, de longe, um dos melhores restaurantes onde já fui atendida. Tem uma óptima relação preço/qualidade e o ambiente, esse, é extremamente acolhedor.