Marie Curie
Se há coisa que me recordo dos tempos de garota, foi da minha avó paterna me ter oferecido um dos meus primeiros livros de "gente crescida", no alto dos meus 5 anos de idade. Lembro-me que não sabia ler muito bem mas folheava-o, de alto abaixo, com uma felicidade doida. Ainda hoje, se fechar os olhos, consigo visualizar cada uma das suas páginas e, ainda hoje, consigo contar a sua história. "O Valor da Aprendizagem: A História de Marie Curie". É engraçado como as coisas simples acabam por nos marcar para a vida inteira. Recebi mais 3 volumes, mas este é que me enchia o coração e este é que tinha de estar sempre à mão de semear. O que é certo é que fui sempre crescendo com esta referência. E, o que é certo, é que acabei por citá-la nas primeiras páginas da minha tese de mestrado, "Nothing in life is to be feared, it is only to be understood...". Não podia fazer mais sentido. E, nas alturas em que estou, literalmente, borrada de medo, é só esta frase que me vem à cabeça. O medo é inerente ao desconhecido, é inerente à mudança. É inerente a tudo aquilo que não se entende. Não dá para evitar. Valha-me a vontade de ir mais longe e a vontade de aprender ser mais forte do que qualquer outra coisa. Aí tudo se aprende. O medo desvanece. Agora é altura de mudança. Cá dentro guardo tudo aquilo que aprendi nesta última jornada e ficam, no coração, as risadas de ir às lágrimas e as pessoas que tanto me ajudaram, que tanto me estimaram e que tanto me disseram coisas que nunca pensei merecer ouvir. Agora, é altura de me seguir e brace myself 'cause the change is coming!
"...Now is the time to understand more, so that we may fear less"
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