segunda-feira, 3 de agosto de 2015
“This is not a goodbye, my darling, this is a thank you. Thank you for coming into my life and giving me joy, thank you for loving me and receiving my love in return. Thank you for the memories I will cherish forever. But most of all, thank you for showing me that there will come a time when I can eventually let you go.
I love you, T.”
Message in a Bottle
sexta-feira, 31 de julho de 2015
domingo, 26 de julho de 2015
It must be Summer
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sábado, 11 de julho de 2015
quinta-feira, 11 de junho de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
Aprender de Cor Quem Amamos
"Comportamo-nos como se as pessoas de quem gostamos fossem durar para sempre. Em vida não fazemos nunca o esforço consciente de olhar para elas como quem se prepara para lembrá-las. Quando elas desaparecem, não temos delas a memória que nos chegue. Para as lembrar, que é como quem diz, prolongá-las. A memória é o sopro com que os mortos vivem através de nós. Devemos cuidar dela como da vida.
Devemos tentar aprender de cor quem amamos. Tentar fixar. Armazená-las para o dia em que nos fizerem falta. São pobres as maneiras que temos para o fazer, é tão fraca a memória, que todo o esforço é pouco. Guardá-las é tão difícil. Eu tenho um pequeno truque. Quando estou com quem amo, quando tenho a sorte de estar à frente de quem adivinho a saudade de nunca mais a ver, faço de conta que ela morreu, mas voltou mais um único dia, para me dar uma última oportunidade de a rever, olhar de cima a baixo, fazer as perguntas que faltou fazer, reparar em tudo o que não vi; uma última oportunidade de a resguardar e de a reter. Funciona."
Miguel Esteves Cardoso, in 'As Minhas Aventuras na República Portuguesa'
domingo, 22 de março de 2015
I Do Not Love You Except Because I Love You
I go from loving to not loving you,
From waiting to not waiting for you
My heart moves from cold to fire.
I love you only because it's you the one I love;
I hate you deeply, and hating you
Bend to you, and the measure of my changing love for you
Is that I do not see you but love you blindly.
Maybe January light will consume
My heart with its cruel
Ray, stealing my key to true calm.
In this part of the story I am the one who
Dies, the only one, and I will die of love because I love you,
Because I love you, Love, in fire and blood."
Pablo Neruda
domingo, 15 de março de 2015
“The feelings that hurt most, the emotions that sting most, are those that are absurd - The longing for impossible things, precisely because they are impossible; nostalgia for what never was; the desire for what could have been; regret over not being someone else; dissatisfaction with the world’s existence. All these half-tones of the soul’s consciousness create in us a painful landscape, an eternal sunset of what we are.”
Fernando Pessoa
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
In a place where there's no space or time
A Song For You
Herbie Hancok - Christina Aguilera
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Música
domingo, 18 de janeiro de 2015
Exodus
“Who makes you happy?
You do.
What is the most important thing in your life?
You are.
When will I leave you?
Never.”
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
O Amor Maior
"O amor é preocupação. Ter o coração já previamente ocupado. Ter medo que alguma coisa de mal aconteça à pessoa amada. Sofrer mais por não poder aliviar o sofrimento da pessoa amada do que ela própria sofre.
O amor é banal. É por isso que é tão bonito. O que se quer da pessoa amada: antes que ela nos ame também, é que ela seja feliz, que seja saudável, que tudo lhe corra bem. Embora se saiba que o mundo não o permite, passa-se por cima da realidade, do raciocínio do que é possível, e quer-se, e espera-se, que Deus abra, no caso dela, uma excepção.
A paixão pode parecer mais interessante. Mas irrita-me que se compare com o amor. Como se pode comparar dois sentimentos que não têm uma única semelhança? Se o amor e a paixão coincidem, é como a cor do céu e do mar num dia de Verão — é uma alegria, mas nada nos diz acerca do que distingue o ar da água.
Dizer que o amor pode começar como paixão é uma forma falaciosa de estabelecer uma continuidade entre uma e outra, geralmente pejorativa para o amor, que é entendido como um resíduo da paixão, uma consequência menos alterosa, mas mais profunda, menos excitante mas mais eterna.
O amor começa pelo amor. É o céu. O céu foi criado primeiro. A paixão é um simples impulso físico, material, mensurável, explicável por todas as ciências da atracção. É o mar. O mar está mais perto de nós. Podemos chegar ao fundo dele. A diferença entre o amor e a paixão é como a diferença entre a cosmologia e a oceanografia. O mar tem fim, tem peso, tem vida. O céu não tem limite. O céu é dos astrónomos e dos poetas, que sabem que hão-de morrer sem percebê-lo. O mar é dos cientistas e dos observadores, que podem passar a vida dentro dele, sabendo que é finito e perceptível. O céu, como o amor, tem Deus acima dele. O mar, como a paixão, tem o Homem lá dentro. (...)
Como coincidem tantas vezes amor e paixão, é preciso isolá-los para não confundi-los. Basta responder à velha pergunta, sem responder depressa, com as velhas mentiras com que nos enganamos uns aos outros: «Se essa pessoa só conseguisse ser feliz amando outra, seria capaz de desejar que isso acontecesse, custasse o que me custasse?» Só quem ama responderá que sim. Imediatamente. Porque o amor é claro, é inevitável e, para além do mais, é um dom maior, maior que o amor-próprio, uma dádiva que ultrapassa as privações e o sofrimento."
Miguel Esteves Cardoso, in 'Explicações de Português'
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